A nova praça para Brasília

Sobre o projeto da Praça da Soberania.

Oscar Niemeyer

O projeto que elaborei de uma nova praça para Brasília criou tamanha polêmica que resolvi defendê-lo de uma maneira mais detalhada e convincente.

Não vou aos jornais em que alguns, alheios aos assuntos da arquitetura e do urbanismo, vêm a público e, sem dizer nada de novo, participam do debate em curso. Se eles fossem mais informados das modificações que ocorrem em todas as grandes cidades, não se envolveriam certamente na discussão que surge sobre a praça por mim proposta para Brasília. Deveriam saber que todas as metrópoles mundiais vêm sofrendo mudanças que se justificam, impossíveis de conter. Estariam cientes das grandes avenidas que Haussmann criou em Paris como coisa inevitável, e, mais ainda, compreenderiam que, se o seu plano urbanístico original fosse mantido, não existiriam nem os Champs Elysées nem o Arco do Triunfo. Saberiam que foi necessário, nessa capital, demolir algumas construções para se erguer o Jardim das Tulherias. E, na Espanha, valeria considerar o caso de Barcelona, a cidade a se modificar, procurando a aproximação do mar por todos desejada.

Até Nova York poderia servir de exemplo, com seus arranha-céus a dominarem a cidade “horizontal” que antes existia. E, no Rio de Janeiro, deveria ser lembrada uma solução que uma cidade tombada não permitiria: derrubando morros e prédios, com o objetivo de abrir uma grande avenida, o prefeito Pereira Passos propôs uma reforma que até Le Corbusier elogiou, entusiasmado, em sua passagem por esta capital.

Ah, como são irrecusáveis e necessárias essas modificações que se impõem nas grandes cidades! Ainda se poderia recordar a influência que o urbanista Agache teve no Rio, propondo que os prédios construídos em pilotis no centro da cidade criassem um passeio coberto sobre as calçadas.

Diante de tudo isso, me espanta a discussão levantada ao apresentar uma nova praça a ser construída em Brasília. Em minha última visita pude sentir, com clareza, a necessidade de se criar uma praça com escala compatível com a capital de um país que se faz tão admirado como o nosso. E é meu direito e obrigação concebê-la e propô-la.

Vêm-me à memória as grandes praças que encontrei por toda a parte — tão importantes e bonitas que, como acontece com todo o mundo, nunca as esqueci. E isso, apenas isso, constitui a minha preocupação de arquiteto.

Recordo-me como refleti antes de projetar a nova praça: desde o início de Brasília a minha participação na aprovação do Plano Piloto foi tal que me senti mais à vontade para agir. E lembro o dia em que o colega presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil me procurou: disse-me que a ideia do instituto era interromper o concurso para o Plano Piloto, em andamento, que esse órgão é que deveria se incumbir do assunto. Ele havia estado com Israel Pinheiro, que, surpreso com essa proposta, lhe pediu que me procurasse. E a nossa conversa foi curta e definitiva, eu a lhe afirmar claramente que encontrariam todos os obstáculos da minha parte. E, recordando tudo isso, fico tranquilo e feliz: minha resistência contribuiu para que o concurso chegasse a termo e para que Lucio Costa tivesse recebido a missão de conceber o urbanismo da cidade.

E para justificar a minha intervenção, fico a lembrar minha atuação durante esses anos em Brasília, inclusive o dia em que deixei o conforto de meu escritório do Rio, atendendo JK e indo passar meses seguidos naquele então fim de mundo. Por seu lado, tranquiliza-me sentir a maneira pouco comum com que eu hoje projeto os prédios de Brasília. Das importâncias recebidas fico apenas com a parte referente à concepção da arquitetura; o resto destina-se aos meus colegas escolhidos para o desenvolvimento dos projetos.

E, pouco a pouco, fui constatando que eu, mais do que qualquer um, estava em condições de propor essa praça a meu ver importante para a capital do país.

Lembro que, quando a discussão sobre esse projeto teve início, Maria Elisa Costa, filha de Lucio, veio ao meu escritório, espontaneamente, para me dizer que estava de acordo com a praça projetada, que em nada prejudicava o Plano Piloto, e dela não se ouviria nenhuma crítica sobre o meu trabalho. Agradava-me a maneira gentil como me procurara. Dois dias depois, ela me escreveu uma carta, comunicando, para surpresa minha, que mudara de idéia: em sua opinião, o prédio destinado ao Memorial dos Presidentes prejudicava visualmente a Rodoviária. É claro que a atitude correta que teve me procurando ainda me sensibiliza, mas o argumento apresentado não me parece razoável nem forte o bastante para justificar uma revisão no projeto: o Memorial dos Presidentes, que não é ideia minha, mas uma sugestão do próprio governo, está afastado da Rodoviária 400 metros, previsto em pilotis, permitindo a ligação direta que, como um passeio, se poderá fazer entre os dois edifícios; em nada prejudica a visibilidade do conjunto e, pelo contrário, só valoriza a Rodoviária, integrando-a como acesso mais importante à grande praça.

A campanha contra o meu projeto parece continuar. Pessoas até então desconhecidas se permitem ainda falar sobre o assunto. A construção da praça, daqui para a frente, não é problema meu; ao governador do Distrito Federal, lúcido e competente como é, caberá resolvê-la.

O que me importa como arquiteto é, desinteressado nas opiniões que surgem, defender de uma vez por todas um trabalho que, com tanto entusiasmo, realizei.

Os que contestam qualquer modificação em Brasília, se fossem mais curiosos e interessados no que ocorre neste velho planeta, saberiam que um dia — como os cientistas preveem — as calotas polares poderão derreter mais rapidamente, elevando o nível dos oceanos a mais de dois metros. E aí, meus amigos, o que mais importa não é uma imposição como a que eu vinha comentando, mas a própria natureza a intervir em todas as áreas litorâneas, exigindo da arquitetura e do urbanismo as soluções indispensáveis.

E vou mais longe. A degradação ambiental começa a se agravar, determinando um dia, quem sabe, que as grandes áreas abertas venham a ser arborizadas, e que as coberturas de concreto, previstas na maioria dos edifícios, sejam também transformadas em terraços-jardim cobertos de grama.

E fico a refletir sobre o texto que acabo de escrever, certo de que a vida, o progresso humano e a própria ciência justificam as grandes modificações que a arquitetura e o urbanismo vêm propondo em toda a parte.

Oscar Niemeyer
Arquiteto

Oscar Niemeyer
Arquiteto

Texto e imagens publicados com autorização do escritório de Oscar Niemeyer em Brasília.

Texto conforme publicado em 22/01/2009 no .


Leia mais sobre a Praça da Soberania em mdc.

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14 respostas para A nova praça para Brasília

  1. disse:

    É a ciência e o conhecimento da cultura arquitetônica, sua história e seu desenvolvimento que levou à indignação e aos protestos aqui manifestados. Surgem também, nesse rendez-vous, algumas opiniões pouco balizadas, inflamadas, e mesmo despropositadas, mas isso é só parte dos liberalismos da internet e do alcance e interesse público no debate.

    Não é por puro fetiche que tenho um quadro assinado por você pendurado em minha parede, é muito mais por admiração e respeito. Entretanto, como colega nascido em Brasília, apaixonado pela cidade, e que faz um esforço tremendo para entendê-la em sua materialidade dialética, acho as justificativas apresentadas por você um tanto quanto maniqueístas, inverídicas e parciais.
    Compreender a história das cidades, do urbanismo e da arquitetura nos leva a um reconhecimento de que as ações perpetradas por arquitetos, poder público ou pela própria população espontaneamente, nem sempre levam a uma evolução, a um aumento da compreensão e qualidades do espaço. Assim, poderíamos gastar desmedido espaço neste fórum, enumerando intervenções desastrosas nas cidades mundo afora: elevados para circulação de automóveis trazem “mudanças impossíveis de conter”, adros de igrejas históricas são desconfigurados pelos densenvolvimentos “impossíveis de conter”, na maior parte das vezes levando os anéis e os dedos.
    Assim, o que me preocupa e me concerne é que a perspectiva livre do Congresso não necessita ajustes, modificações, nada. É por demais, e suficientemente bela, para ser “completada”.
    Oscar, permita-me a intimidade, aceitaríamos de bom grado uma praça útil, mesmo que com função de abrigar um raríssimo “panteão” presidencial, naquele mesmo sítio escolhido. Ali as pessoas fariam hora para pegar seus ônibus, estacionariam seus carros para as atividades culturais, tomariam um chá como imaginou Lucio Costa para o edifício do Touring Club.
     Portanto, não é a ideia de uma praça que poderia corrigir e trazer o cosmopolitismo que Lucio imaginou para o cruzamento fundador da cidade que nos desagrada, mas sim a idéia de um obelisco daquele tamanho, já tão distinto dos tamanhos e gabaritos proposto por você ao redor, nas atividades culturais.

    Encanta-me pensar que dessa cabeça saiu a praça dos três poderes, impecáveis com seus objetos soltos, sua relação tão bela e pacífica com o congresso e os demais edifícios, em suma, um conjunto de fato! É dessa mesma cabeça que imagino poder sair coisa muito mais siginificativa.

    Fraternalmente,
    Thiago de Andrade

  2. disse:

    Prometi que não falaria nada mais sobre estes projetos que saem do nada e por razão nenhuma, mas…

    A campanha contra o meu projeto parece continuar. Pessoas até então desconhecidas se permitem ainda falar sobre o assunto. A construção da praça, daqui para a frente, não é problema meu; ao governador do Distrito Federal, lúcido e competente como é, caberá resolvê-la.

    Preocupa isto pois sabemos bem como escolhem projetos nossos governadores. Ver Rio e BH por exemplo. Afinal, dizem, foram eleitos pelo povo e por eles devem governar: então não é ele e apenas ele, mas todos os representantes ditos legítimos e em voto aberto para que fique confirmada esta representatividade.daqui para frente é problema nosso não é?.

    O que me importa como arquiteto é, desinteressado nas opiniões que surgem, defender de uma vez por todas um trabalho que, com tanto entusiasmo, realizei.

    Como arquiteto podemos não nos interessar pelas opiniões que surgem, mas como arquiteto de coisas públicas deve ficar claro que a opinião individual não consagra nem justifica indeferidamente os nosso entusiasmos particulares, reais ou absurdos.
    É um saco ser democrata, mas…

  3. Pingback:

  4. disse:

    “Pessoas até então desconhecidas se permitem ainda falar sobre o assunto”.

    Antes de entrar no mérito do projeto;
    e concessa maxima venia ao grande arquiteto;
    uma indagação, digamos, procedimental:
     há algum problema em os desconhecidos da república se permitirem falar sobre o assunto? Algo de errado com o espírito público que anima o debate?

  5. Arthur Lima disse:

    A arquitetura não deve ser justificada somente pelos arquitetos. Sou admirador de soluções arquitetônicas aos problemas das cidades. Este projeto não traz solução e ainda deixa mais feia (e cheia de concreto, um insulto ao verde) a cidade de Brasília. Já não chega os edifícios KIT vendidos como locais de moradia em área comerciais? É o que parece esta obra: só não vê quem não quer.

  6. Aldo Zaiden Benvindo disse:

    Caros,
    Ainda que com muitas ressalvas, eu gostei do projeto, do desenho, da proposta e acho que deveriam sim erguer o monumento e a praça.
    Poder-se-ia discutir mais, certamente, mas não é a participação democrática (ainda que sempre desejável) que torna uma construção melhor ou pior necessariamente: antes, é a compreensão que as pessoas que viverão o espaço tem do mesmo que definirá seu valor e seu uso.
    Votarmos, portanto, ao que se desejava quando da construção da rodoviária para criticar a perda representada pela nova proposta é esquecer os 50 anos de acúmulos, sejam teóricos, sejam visuais na região, ou ainda, de desgaste nos dois campos, isso sem falar dos descaminhos do conjunto em si.
    Talvez o Niemeyer tenha chegado de carro como nós fazemos sempre, visto a porcaria que está o CONIC, o abandono da própria rodoviária, o transito sinistro, e pensado pragmaticamente: vai-se melhorar a rodoviária? vai-se revitalizar o Conic? O arquiteto duvidou, como eu também duvido.
    Por esse motivo, acho melhor fazer do que não fazer. Continuo achando que espaço público ainda estar por ser criado no Brasil. Deste modo, apenas dizer que pode-se usar um determinado local (o gramado), não basta.
    O monumento ocupa outros vazios também.
     Não vejo problema em se trazer para mais próximo das pessoas que vivem o espaço da Grande Brasilia um grande marco, ainda que sob pena de diminuir a própria rodoviária e o congresso. Imagino se tratar de uma decepção de Niemeyer com o cuidado que se teve com o conjunto da rodoviária e uma fé de que são as pessoas que circulam pela Rodoviária que precisam de um novo monumento.

  7. Andrié Silva disse:

    “Surgem também, nesse rendez-vous, algumas opiniões pouco balizadas, inflamadas, e mesmo despropositadas, mas isso é só parte dos liberalismos da internet e do alcance e interesse público no debate.”

    Não pensei que encontraria aqui algo tão reacionário quanto esse comentário.

    Os brasileiros devem ter suas opinões consideradas, quer sejam arquitetos quer não… As arquiteturas não são feitas para arquitetos e, neste caso, nem com o seu finaciamento.

    Sou estudante de arquitetura, mas posto este comentário como brasileiro.

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  9. Luiz disse:

    Se Niemeyer e sua trupe fazem tanta questão de uma obelisco no Distrito Federal, informo que há um na cidade de Planaltina. Quanto a projetos simbólicos e paisagísticos na cidade de Brasília, ou qualquer outra cidade do país, muito bem: concurso público. Chega de gênios!

  10. Valdir Gomes disse:

    Eu acredito que vindo do gênio, Oscar Niermayer, opnar sobre esse tema, é necessario muita cautela. Mas a minha preocupação ~mesmo é com a questão de porque de não continuar com a avenida depois da praça dos três poderes… Eu fico entristecido ao ver a vila planalto bem alí pertinho do palacio do presidente, daqui mas uns anos vai está grudada com a praça dos três poderes e ninguem acorda pra continuar aquela avenida, com o objetivo de dar uma nova fisionomia a aquela região. A continuação da avenida com prédios suntuosos, continuando aquela arquitetura jovial, triunfante e única no mundo, com a construção de prédios de instituições da República, monumento em homenagens aos imigrantes de todas as Nações do mundo que fizeram do Brasil seu lar, enfim tenho certeza que séria bem melhor….

  11. Marcos Franchini disse:

    Aos que se interessarem, a arquiteta franco-brasileira Maira Caldoncelli Vidal realizou um estudo na Rodoviária de Brasilia, que vale conferir para se ter um contraponto do Monumento/Praça de Niemeyer versus uma praça com uma escala mais coerente e humana.

    >>

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  13. Daniel Abreu Celso de Souza disse:

    BRASÍLIA DF,
    SÁBADO 19 DE JUNHO DE 2010
    O QUE NÓS QUE MORAMOS EM BRASÍLIA DF CAPITAL DO BRASIL CRITICAMOS, NÃO É A CONSTRUÇÃO DA PRAÇA E SIM O LOCAL ONDE SE PRETENDE CONSTRUIR, VAI TIRAR A BELEZA DA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS COM UM MONUMENTO GRANDE ALTO TAMPANDO A VISÃO DO BELO PRÉDIO DO CONGREÇO NACIONAL E MINISTÉRIOS, VAI ACABAR COM A IMPONENCIA DA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS E PORQUE O SENHOR OSCAR NIEMEYER DEFENDE UMA COISA QUE EU ACHO QUE NÃO VAI SERVIR PARA NADA, E ESSE MONUMENTO ALTO E CURVO, DEVE-SE LEVAR EM CONTA QUE TEMOS QUE TER UMA VISÃO IMPONENTE COMO HOJE DO CONGRESSO E A ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS, E QUE NO NATAL FICA MAGESTOSA COM AS CASCATAS DE LUZES DOS MINISTÉRIOS ATÉ O CANTEIRO CENTRAL AGORA UMA OBRA TIPO UM OBELISCO ESTRAGA A BELEZA CRIADA PELO PRÓPRIO SENHOR OSCAR NIEMEYER, ATÉ O PARQUE DA CIDADE QUE FOI PROJETADO PARA SER UTILIZADO PELO PÚBLICO PRINCIPALMENTE NOS FINAIS DE SEMANA, É POUCO FREQUENTADO DEVIDO NÃO TER NADA NELE DE ATRATIVO E DE UM TEMPO PARA CÁ AUMENTOU O NÚMERO DE ASSALTOS SEQUESTROS ATÉ COM ALGUMAS MORTES DENTRO DO PARQUE DA CIDADE IMAGINE NUMA PRAÇA NUM LOCAL DE DIFICEL ACESSO VAZIO DE TUDO, FICARIA DURANTE O DIA UMA PRAÇA SEM USO E A NOITE POR MORADORES DE RUA !!!
    O MAIS GRAVE DE TUDO ISSO É QUE SERIA MAIS UM MONUMENTO SEM USO, POIS QUEM MORA EM BRASÍLIA JÁ SE ACOSTUMOU A VIVER NAS QUADRAS COMERCIAIS DO PLANO PILOTO E DAS PENINSULAS SUL E NORTE CHAMADAS DE LAGO SUL E NORTE ONDE SE ENCONTRA LOJAS EM GERAL,BARES, LANCHONETES ETC, E ATÉ NOS SHOPPINGS DA CIDADE, ENTÃO A PRAÇA NÃO SERIA FREQUENTADA PELOS MORADORES DE BRASÍLIA E POR SER UM LOCAL DE DIFICEL ACESSO PARA SE FREQUENTAR NO DIA A DIA POIS A ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS É UM LOCAL VAZIO PARA SE FAZER UMA PRAÇA DESPROVIDO DE TUDO PARA SE PASSAR ALGUMAS HORAS NESSA PRAÇA E SIM SERIA MAIS UM LOCAL PARA ABRIGAR A POBREZA, OS MORADORES DE RUA QUE USAM DROGAS, PORQUE ONDE SE PRETENDE CONSTRUIR ESSA PRAÇA, TEM A RODOVIARIA INTERNA DE BRASÍLIA QUE É UM CAOS COMO ENGENHARIA E QUE DURANTE AS NOITES FICA CHEIA DE MORADORES DE RUA E DROGADOS ETC.!!!
    OUTRA COISA AINDA MAIS GRAVE SÃO OS MONUMENTOS QUE COM O PASSAR DOS ANOS SE DETERIORARAM COMO EXEMPLO A CATEDRAL DE BRASÍLIA COMO SE PODE CONSTRUIR UMA BELA OBRA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA SEM LEVAR EM CONTA ALGUNS PROBLEMAS HIPER GRAVES COMO ENTRADA E SÍDA UMA SÓ E ESTREITA, ISSO DA PROBLEMA QUANDO A CATEDRAL ESTÁ CHEIA, E O QUE ENCOMODA MUITO É O CALOR ABAFADO DENTRO DELA PARECE SAUNA, PORQUE NÃO EXISTE JANELAS PARA SE TROCAR O AR E VENTILAR, POR ISSO OS VITRAIS ESTOURARAM, ESPERAMOS QUE AGORA, QUE COM ESSA REFORMA A CATEDRAL SE TORNE MAIS FUNCIONAL PARA QUEM FREQUENTA, PORQUE NÃO É O TERMINO DE UMA OBRA E SIM UM HIPER SOCORRO POIS PARTICIPAR DE UMA MISSA ERA UMA GRANDE AVENTURA PORQUE SE ESTAVA CHOVENDO TINHAMOS QUE LEVAR GUARDA CHUVA DEVIDO AS GOTEIRAS E SE TINHA SOL FORTE OU NUM DIA DE CALOR TINHAMOS QUE TAMBÉM LEVAR GUARDA CHUVA DEVIDO O SOL FORTE, E A SUJEIRA DOS VITRAIS, POR NÃO TER COMO LIMPA-LOS, E O MAIS GRAVE DE TUDO ISSO É QUE A CATEDRAL DE BRASÍLIA NÃO TEM ESTACIONAMENTO PORQUE O QUE TEM PELO PROJETO DO PRÓPRIO OSCAR NIEMEYER É HIPER PEQUENO E SE É QUE SE PODE CHAMAR DE ESTACIONAMENTO, E O QUE TINHA ERA O TERRENO QUE JÁ ESTAVA DESTINADO PARA SE CONSTRUIR A SEDE DA CÚRIA METROPOLITANA DE BRASÍLIA, E A NOITE É HIPER PERIGOSO FREQUENTAR A CATEDRAL DEVIDO ELA NÃO TER ILUMINAÇÃO PÚBLICA E OS FREQUENTADORES SENTEM MEDO DE ASSALTOS TROPEÇAR NO PISO FORA DA CATEDRAL, QUE É DIVIDIDO POR PEQUENAS FAIXAS DE GRAMA QUE COM A SECURA DE BRASÍLIA ESSA GRAMA MORRE E FICA UM BURACO NO CALÇAMENTO EM VOLTA DA CATEDRAL E REPITO POR NÃO TER ILUMINAÇÃO PÚBLICA, O PÚBLICO E ATÉ OS TURISTAS QUE VÃO VISITAR A NOITE PARA TIRAR FOTO DA CATEDRAL ILUMINADA QUE COM AS LUZES E A COR BRANCA FICA HIPER LINDA RECLAMAN OU CRITICAM POR NÃO HAVER ILUMINAÇÃO E SER PERIGOSO ASSALTO, O QUE MAIS SE COMENTA EM BRASÍLIA E NO BRASIL QUEM CONHECE BRASÍLIA, É DE QUE AS OBRAS MONUMENTOS DE BRASÍLIA SÃO MAGESTOSOS LINDOS MÁS SEM FUNCIONALIDADE, ENTÃO PORQUE CONSTRUIR MAIS UMA COISA SEM FUNCIONALIDADE?!!!
    O QUE SE DEVE FAZER COM HIPER URGÊNCIA É REVITALIZAR ESSE MONUMENTO OBRAS ADEQUANDO-AS PARA PODER SEREM UTILIZADAS, PORQUE TEM MUITAS EM ESTADO DE CAOS, NÃO SOMENTE PELO ABANDONO MÁS PELO PROJETO, VOU DAR UM EXEMPLO DE UMA OBRA SEM FUNCIONALIDADE EM BRASÍLIA, A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA, POR CAUSA DO AUMENTO DE PASSAGEIROS A RODOVIÁRIA INTERNA QUE TAMBÉM ERA INTERESTADUAL E DE DIFICELACESSO PEDIU SOCORRO E OS ÔNIBUS DE FORA RECLAMAVAM DA SUPER LOTAÇÃO E OS MORADORES DAS CIDADES SATÉLITES QUE TRABALHAM NO PLANO PILOTO OU VINHAM A PASSEIO NO PLANO PILOTO TAMBÉM RECLAMAVAM NAHORA DE PEGAR ÔNIBUS ENTÃO OUVE UMA MUDANÇA, QUE NA ÉPOCA EU ACHEI QUE SERIA PROVISÓRIA, MÁS NÃO FOI E OS ÔNIBUS INTERESTADUAIS FORAM PARA A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA ONDE SE DENOMINOU DE RODOFERROVIÁRIA E COMO O PRÉDIO É UM CAOS, VIROU UMA VERDADEIRA BAGUNÇA E O PIOR OS ÔNIBUS PARAVAM NO SUBSOLO E A FUMAÇA DELES DAVA MUITO PROBLEMA DE SAÚDE POIS NÃO TINHA POR ONDE SAIR E QUEM TRABALHAVA ALI SOFRRIA COM A FUMAÇA, ATÉ QUE GRAÇAS A DEUS INTERDITARAM O SUB-SOLO E OS ÔNIBUS PARAM EM CIMA QUE É MAIS VENTILADO SÓ QUE ESTÁ TÃO SUJA QUE MAIS PARECE UM BANHEIRO PÚBLICO A CÉU ABERTO E UM LIXÃO DE TANTA SUJEIRA E MAU CHEIRO DE URINA, DEPOIS DE MUITO TEMPO FOI FEITO UM PROJETO PARA UMA NOVA ESTAÇÃO RODOVIÁRIA INTERESTADUAL DE BRASÍLIA QUE FICA NA PARTE SUL PERTO DO METRÕ E DO PARKSHOPPING QUE ESTÁ EM FASE FINAL A OBRA, AGORA EU PERGUNTO O QUE SERÁ FEITO DESSA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA QUE VIROU ESTAÇÃO DE ÔNIBUS INTERESTADUAIS, SE AGORA OS ÔNIBUS VÃO PARA A NOVA RODOVIARIA INTERESTADUAL DE BRASÍLIA E SE NO BRASIL JÁ NÃO TEM MAIS TERM, AO MEU VER TEM QUE SER DEMOLIDA POIS REFORMAR OU MELHOR SOCORRER UM PRÉDIO QUE ESTÁ PODRE É JOGAR DINHEIRO FORA E MAIS PARA QUE SERVIRÁ ESSE PRÉDIO QUE ALÉM DE TUDO É FORA DE MÃO E NUM LUGAR PERIGOSO ESCURO A NOITE, SERVIRÁ PARA MORADORES DE RUA BANDIDOS DROGADOS ETC, MAIS UMA VEZ EU FALO O QUE MUITA GENTE COMENTA ESSA OBRA NÃO TEVE E TEM FUNCIONALIDADE, AGORA QUERER FAZER MAIS UMA E SEM UTILIDADE E ESQUECER DE OLHAR PARA AS OUTRAS QUE JÁ ESTÃO ACABANDO, NÃO DÁ, A IGREJA MÃE DA ARQUIDIOCESE DE BRASÍLIA A NOSSA QUERIDA CATEDRAL FOI SOCORRIDA PORQUE A IGREJA CATÓLICA NÃO QER QUE SUA IGREJA CATEDRAL DE BRASÍLIA QUE É A CAPITAL DO BRASIL FIQUE COMO ESTAVA ATÉ CHEGAR UM PONTO DE SER INTERDITADA PARA SEMPRE, ISSO PARA UM ARQUITÉTO FAMOSO COMO OSCAR NIEMEYER É RUIM GRAÇAS A DEUS A IGREJA CATÓLICA DE BRASÍLIA TEVE APOIO DE ALGUNS ORGÃOS QUE ESTÃO AJUDANDO A SALVAR A QUERIDA CATEDRAL METROPOLITANA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA QUE É A RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL E DE BRASÍLIA SUA CAPITAL !!!
    ESQUECER QUE BRASÍLIA PEDE SOCORRO EM SEUS MONUMENTOS E QUERER NO MEIO DO CAOS FAZER OUTRO PARA QUE DAQUI ALGUNS ANOS FIQUE DETERIORADO COMO OS OUTROS, ENFEIANDO A CIDADE, OU TORNANDO BRASÍLIA UMA CIDADE LIXÃO DE MONUMENTOS SEM FUNCIONALIDADE E DETERIORADOS, NÃO É INTELIGENTE MESMO, ATÉ O PALÁCIO DO PLANALTO SEDE DO GOVERNO FEDERAL DO NOSSO QUERIDO BRASIL, PEDIU SOCORRO COM 50 ANOS, POR FORA SIMPLES E LINDO E POR DENTRO BELA VIOLA CHEIO DE PROBLEMAS HIDRÁULICOS ELÉTRICOS ETC, TEVE QUE FAZER UMA REFORMA AS PRESSAS, E É PROJETO DO SENHOR OSCAR NIEMEYER, LINDO MAS CHEIO DE PROBLEMAS REPITO !!!
    PARA NÃO PEGAR MAL AINDA MAIS PARA O SENHOR ARQUITETO OSCA NIEMEYER, DEVE-SE FAZER PROJETOS DE SALVAÇÃO AOS MONUMENTOS QUE ESTÃO PEDINDO SOCORRO, A RODOVIÁRIA INTERNA É UM DELES, E QUE SÃO DE AUTORIA DELE, EU AMO BRASÍLIA E TENHO VERGONHA DE MOSTRAR COMO ELA ESTÁ HOJE PRINCIPALMENTE O EIXO MONUMENTAL SEM ILUMINAÇÃO HIPER ESCURO INDO DA RODOFERROVIÁRIA EM DIREÇÃO A ESPLANADA, TORRE DE TV SEM ILUMINAÇÃO GRAÇAS A DEUS FIZERAM UM PROJETO DE RETIRAR A HIPER FEIA FEIRA DA TORRE DE LOCAL TRANSFERINDO PARA O TERRENO ATRÁS DA TORRE E TORNANDO A FEIRA MAIS COM CARA DE FEIRA DE ARTESANATO E TURÍSTICA, PORQUE COMO ELA ESTAVA ERA RUIM DURANTE A SEMANA, POIS A GENTE VIA SÓ AS BARRACAS DE LONA AZUL AMONTUADAS NO PÉ DA TORRE DE TV, PORQUE ELA SÓ FUNCIONA NOS FINAIS DE SEMANA E AGORA PODERÁ FUNCIONAR TAMBÉM DURANTE A SEMANA E COMO A TORRE DE TV É UM MONUMENTO LINDO, PORQUE AMUNTUAR BARRACAS FEIAS EM VOLTA DELA, SEI QUE A TORRE DE TV NÃO É PROJETO DO SENHOR OSCAR NIEMEYER, MÁS ESTÁ NA PARTE MAIS ALTA DO EIXO MONUMENTAL E SE DESTACA E É LINDA SÓ QUE JÁ PEDIU SOCORRO A ANOS E HOJE ESTÁ SE DETERIORANDO ESPERO QUE COM O PROJETO DE REFORMA ELA VOLTA A SER UMA BELA TORRE, TURÍSTICA PORQUE NÃO FOI PROJETADA PARA O FUTURO OU SEJA AS ANTENAS DIGITAIS E SIM ANTENAS QUE DAQUI PARA FRENTE O BRASIL NÃO USARÁ MAIS AS ANTIGAS ANALÓGICAS, TANTOS MONUMENTOS PRECISANDO DE SOCORRO REPITO E AGORA FAZER MAIS UM PARA SE TORNAR OUTRO PROBLENA, ASSIM NÃO DÁ MESMO !!!
    DANIEL

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