Por Laurent Troost
Casarão da Inovação – Cassina (texto fornecido pelo autor)
Este centro de tecnologia digital e empreendedorismo é o marco inaugural do Distrito Digital de Manaus. Com 1.586 m² distribuídos em 4 pisos, o Cassina abriga espaços de coworking e encontros para atores da economia digital: espaços multifuncionais, salões, salas de reuniões, laboratórios, salas de formação e restaurante no último piso com vistas privilegiadas sobre o Centro Histórico e o Rio Negro.
Fotografia: Joana França
Construídas em 1896 e em ruínas desde 1960, as fachadas degradadas e ocupadas pela vegetação geraram uma imagem poderosa que precisava de cuidados específicos. A beleza da imperfeição da ruína suscita interesse, questiona e convida à reflexão sobre o passado e a ação do tempo e do homem na cidade e nos edifícios patrimoniais em geral. Não surpreende que o imaginário da ruína, com suas potencialidades poéticas e plásticas, tenha sido explorado por inúmeros artistas e arquitetos: Piranesi, Gordon Matta-Clark, Robert Smithson, Lúcio Costa (Museu das Missões), Paulo Mendes da Rocha ( Pinacoteca de São Paulo e Capela Brennand) e Ernani Freire (Parque das Ruínas), para citar alguns.
Neste caso, a preservação do estado de ruína também tornou a intervenção um manifesto por ser também a última fachada com argamassa pigmentada com pó de arenito vermelho. Para deixar visível esta especificidade e para paralisar a sua degradação, foram realizados trabalhos de restauro meticulosos (limpeza, estabilização, consolidação, proteção, etc.).
Fotografia: [1] Indicador Ilustrado do Estado do Amazonas 1910 (editado); [2] desconhecido; [3] Laurent Troost; [4] Alex Pazuelo.
Também relacionado com o imaginário das ruínas, o Cassina abriga um exuberante jardim atrás da fachada principal criando um microclima muito próprio. Quem acessa o prédio pela passarela que atravessa o vazio sobre o jardim lembra a razão intrínseca de Manaus: a floresta amazônica. Este exuberante jardim tropical, associado a vidros, transparências e reflexos, mistura a História da ruína de Cassina com o Futuro do Casarão da Inovação em um espaço associado à tecnologia, virtualidade e contemporaneidade.
Cortes e fachadas + conceito de sustentabilidade
Fotografia: Joana França
Em termos de sustentabilidade passiva, além da ventilação cruzada em todos os andares devido à largura reduzida do edifício com a inserção do jardim, o Cassina apresenta um vazio ventilado entre a laje e o teto do restaurante, além de amplos beirais em todas as direções, garantindo um ambiente termicamente confortável. A fachada leste, atingida pelo sol nascente, recebeu esquadrias contemporâneas com aletas de vidro temperado para criar uma fachada dupla ventilada, mantendo o calor do lado de fora.
Pensada como uma torre de quatro colunas construída em um envelope vazio, a simplicidade do conceito estrutural de aço pré-fabricado ajudou a construir o Casarão da Inovação Cassina em apenas 7 meses durante a pandemia. Não só durante as obras, o sistema de pré-fabricação permitiu poucos trabalhadores no local permitindo o distanciamento social da Covid-19 na duramente atingida Manaus, mas também o Casarão da Inovação Cassina agora propõe ambientes grandes, generosos, bem ventilados, além de plantas abertas não convencionais e desdensificadas adaptadas ao distanciamento físico exigido em uma sociedade (pós-) pandêmica.
Plantas: pavimentos -1, 0, 1, 2 e cobertura
Resumindo, o Casarão da Inovação Cassina, por meio da inserção de uma floresta tropical e de uma estrutura de aço industrial nas ruínas consolidadas de um casarão da época da borracha, pode ser considerada a síntese dos ciclos econômicos de Manaus: a era da borracha e seu declínio, a era do Distrito Industrial e a nova era da economia digital.
Fotografia: Joana França
Ambientalmente responsável
Por ser um projeto de reutilização de edifício, o respeito pelo uso dos recursos naturais pode parecer óbvio, mas deve ser lembrado como uma decisão estratégica de reutilizar um edifício patrimonial abandonado em vez de construir do zero em outro lugar da cidade. Também foi pensado como um marco com o objetivo de desencadear o re-desenvolvimento urbano desta área abandonada do centro da cidade e, portanto, pode ser entendido como um ponto de partida do desenvolvimento urbano de reutilização sustentável.
Além disso, todos os novos materiais foram produzidos a menos de 8km de distância do canteiro de obras, uma vez que todo aço e vidro foram produzidos no Distrito Industrial de Manaus, que desenvolveu uma indústria siderúrgica específica desde 1969.
E, como mencionado anteriormente, o edifício foi cuidadosamente projetado para minimizar o uso de energia usando estratégias de energia passiva. Em termos de sustentabilidade passiva, para além da ventilação cruzada em todos os pisos devido à largura reduzida do edifício com a inserção de jardim (o que também cria um microclima com baixa temperatura), o Cassina apresenta um vão ventilado entre a laje e o restaurante teto, além de grandes beirais em todas as direções, garantindo um ambiente termicamente confortável. A fachada leste, atingida pelo sol nascente, recebeu esquadrias contemporâneas com aletas de vidro temperado para criar uma fachada dupla ventilada, mantendo o calor do lado de fora.
Devido aos regulamentos à prova de fogo, a altura do edifício exigia uma escada externa como a solução mais segura. A questão de como construir uma escada externa dentro de um envelope construído existente foi, portanto, um dos pontos de partida que apontou para a solução do jardim tropical interno. E, para tornar este desafio um diferencial para o projeto, a escada externa se transformou em um jardim tropical, concebido como um recurso de ambiente natural capaz de filtrar a poluição, produzir oxigênio, reduzir o ruído e a temperatura, mas também atrair a fauna natural urbana , o que já está acontecendo: sapos e pássaros já se aninharam na vegetação de dentro do prédio.
Fotografia: Joana França
Sobre o projeto: Entrevista exclusiva para MDC.
por Laurent Troost (L.T.)
MDC – Como você contextualiza essa obra no conjunto de toda a sua produção?
L.T. – O [Casarão] Cassina é evidentemente uma obra extremamente importante, a partir do momento em que foi uma obra pública que demorou em torno de sete anos e meio para ser planejada; e que conseguiu uma alta repercussão, tanto local, nacionalmente e internacionalmente, então sem dúvida ela é imensamente importante. Em relação ao contexto, ela me permitiu sintetizar o meu “background”, já que na Europa se trabalha muito com patrimônio e restauro de uma certa forma, e no Brasil nem tanto, a linha de restauro, intervenção em patrimônio histórico aqui é muito mais monotemática eu diria, com uma única forma de interpretar as cartas, tendo raras exceções. Então acho que foi um momento de poder trazer esse meu aprendizado europeu para tratar de um assunto que afinal de contas é extremamente brasileiro, que são esses centros de arquitetura eclética colonial, infelizmente abandonados, que em parte possuem uma carga simbólica muito alta. Então é um privilégio dentro desse quadro, nesse contexto, poder fazer parte disto.
MDC – Como foi o mecanismo de contratação do projeto? (Concurso, licitação, contratação direta, outro)?
L.T. – Na verdade, eu fui funcionário da prefeitura no cargo de diretor de planejamento urbano da cidade de Manaus e, nesta função, estava, entre outras coisas, encarregado de uma equipe de projeto que desenvolveu comigo o Cassina. Então foi um projeto desenvolvido dentro do órgão público, ligado à prefeitura. E apesar de ter minha autoria, ele acabou sendo muito publicado no nome do escritório, pois eu já tinha muitos registros nesses sites de publicação. Mas ele na realidade não é no nome do meu escritório, mas sim no nome de minha pessoa, que é um pouco diferente.
MDC – Como foi a fase de concepção do projeto? Houve grandes inflexões conceituais? Você destacaria algum momento significativo do processo?
L.T. – Sim, tivemos no total cinco projetos que foram todos aprovados, licenciados e preparados para serem executados. Nesses, eu destacaria três linhas de projeto um pouco distintas, pois as outras duas foram apenas uma mudança de uso dentro do mesmo conceito de projeto. O que eu acho que foi similar, que contornou e se preservou ao longo de todos, foram dois partidos extremamente importantes: o primeiro, conservar os aspectos de ruína do edifício, junto da natureza; já que a gente entendia que isso era bem importante e simbólico, em uma cidade onde qualquer pessoa com menos de 60 anos nunca tinha visto essa ruína de outra forma que tomada pela vegetação. Então esse princípio de manter a ruína e tentar manter essa noção de vegetação, foi uma das noções conceituais que se tornaram constantes nos cinco projetos. E creio que a questão da natureza ganhou mais força nessa última versão que acabou sendo a construída; já o segundo aspecto que estava muito claro nas cinco propostas é que a intervenção tinha que afirmar totalmente sua contemporaneidade, mas sempre respeitando o patrimônio, seja em relação volumétrica, distanciando, marcando, mas sempre criando relações com o patrimônio.
MDC – Nas etapas de desenvolvimento executivo e elaboração de projetos de engenharia houve participação ativa de autor(xs)? Houve variações de projeto decorrentes da interlocução com esses outros atores que modificaram as soluções originais? Se sim, pode comentar as mais importantes?
L.T. – Além de desenvolver o Anteprojeto e o Projeto Básico dentro da prefeitura, a gente teve a sorte de ter a possibilidade também de desenvolver o Projeto Executivo ali dentro da prefeitura. Então isso foi muito bom, a gente contou com um tempo extremamente curto, pois a obra já tinha sido iniciada. Só este ponto é um grande problema, que se eu for explicar esmiuçadamente, vai virar quase uma tese; mas, em resumo, a obra tinha sido licitada com outro projeto e este último foi modificado logo depois do lançamento da obra, então nosso prazo foi curtíssimo. Nós fizemos o projeto como um todo, do anteprojeto até o executivo, em três meses. Foi um prazo extremamente recorde. Houve a participação de toda a equipe de arquitetos que eu liderava na prefeitura, e em relação aos outros autores, eles eram terceirizados de uma construtora de Goiânia, e o fato deles não serem de Manaus dificultou um pouco as trocas e a velocidade das coisas. Ocorreram também algumas modificações como por exemplo na parte mais estrutural: o projeto original previa que todas as paredes externas existentes recebessem as vigas a partir do sistema de torre de quatro pilares que nós projetamos no centro do Cassina, porém no final das contas o calculista optou por prever outro sistema de colunas frente as quatro paredes externas. Era algo que nós não queríamos, pois criaria certa redundância estrutural e um custo adicional de aço, mas foi a solução que ele achou mais prudente para não abalar a estrutura histórica. Além disso, outra coisa na estrutura que acabou sendo alterada foi a escada, que ficou mais robusta devido ao sistema construtivo que eles queriam fazer por etapa, de montar a escada posteriormente à estrutura principal, então ela acabou ficando com uma certa duplicação de viga, sobreposição de dois sistemas, o que acabou deixando a escada um pouco mais pesada do que a forma que tínhamos imaginado inicialmente. Mas fora isso eu diria que todas as grandes decisões foram acompanhadas pela equipe de projeto de arquitetura e foram mantidas e construídas conforme o projeto.
MDC – X(s) autor(xs) dos projetos tiveram participação no processo de construção/implementação da obra? Se sim, quais os momentos decisivos dessa participação?
L.T. – Sim, tivemos a participação desde o início, até o final, participação intensiva, acompanhamos de perto o projeto e sempre estávamos na obra. Então não foram só momentos decisivos, foi uma obra que foi a ”queridinha” do prefeito, da equipe e da construtora, todos estavam extremamente empolgados e acompanhando a todo o tempo. E a parceria entre o poder público (do qual fazíamos parte) e a empresa privada foi muito boa, eles foram muito receptivos a testar, sempre escutar, ajustar, apesar do curto prazo. Foi uma obra de aproximadamente 1500m² construída em sete meses; para uma obra de patrimônio histórico foi um feito importante que precisa ser mencionado, já que conseguimos finalizar tudo em um prazo tão reduzido.
MDC – Você destacaria algum fato relevante da vida do edifício/espaço livre após a sua construção?
L.T. – O grande destaque é que, desde sua inauguração, o espaço vem recebendo muitas visitas.
Mas um fato que não deixa de me incomodar é que o projeto foi pensado para ter um acesso livre em um prédio público e havíamos pensado, para o último pavimento, um restaurante/bar, cuja licitação de operação tinha sido homologada, mas que acabou sendo cancelada pelo prefeito que assumiu, logo após a nossa gestão. Então hoje esse último pavimento não está sendo utilizado de forma pública, já que ele se transformou no gabinete do próprio prefeito. Isso é uma lástima e isso não para de me incomodar; além disso o acesso ao edifício é público sim, mas não pode acontecer sem agendamento prévio para o uso das salas, ou seja, não há uma possibilidade de visita não programada, o que me incomoda um pouco, confesso, pois devido à repercussão que o projeto teve, não só na cidade, mas a nível nacional e internacional, muitas pessoas querem conhecer, e se frustram por não terem agendado. Então isso é um fato relevante em relação ao pós-uso, que infelizmente, como autor de projeto, não conseguimos administrar e que, nesse caso, só conseguimos lamentar.
MDC – Se esse mesmo problema de projeto chegasse hoje a suas mãos, faria algo diferente?
L.T. – Com certeza. Ao mesmo tempo que os dois fatores que comentei anteriormente – a questão da ruína/vegetação e da intervenção extremamente contemporânea porém respeitosa – seriam respeitados. Só pra citar aqui, no terceiro e no quarto projetos nós estávamos prevendo três pavimentos acima da casca do edifício existente, ou seja, algo bem diferente do que acabou sendo construído; a primeira e a segunda versões eram uma volumetria um pouco mais parecida com o que temos hoje, o telhado e o jardim eram um pouco diferente e o uso era diferente. Na primeira tivemos como uso um hotel, depois museu, depois hotel novamente, um pouco maior, depois centro de inovação, no mesmo formato. Mas ele acabou não sendo aprovado com a volumetria superior e por isso voltamos para uma volumetria mais baixa, para esse casarão da inovação que acabou sendo construído e que temos hoje.
MDC – Como você contextualiza essa obra no panorama da produção da arquitetura contemporânea do seu país?
L.T. – É uma responsabilidade muito grande responder a essa pergunta. Ao mesmo tempo em que eu acho que é um projeto que gerou muito orgulho ao nível local, ele também criou muita curiosidade e paixão ao nível nacional e gerou reconhecimento ao nível internacional, o que foi muito interessante. Eu gostaria de citar o seguinte fato: no Brasil temos pouquíssimas obras de intervenção ao patrimônio público que têm o destaque que essa obra conseguiu alcançar. Apesar de ter obras de extrema qualidade, mas que ao meu ver, não possuem o destaque que merecem, na mídia, nas premiações, nas salas de aula de arquitetura. Acredito que o Cassina teve essa sorte de ter uma repercussão muito boa e de levantar interesse nesse assunto do patrimônio, especialmente da forma em que foi feito. Lembrando que aqui no Brasil nós somos mais confrontados a um restauro ou intervenção em patrimônio histórico que eu diria que é mais em uma linha de reconstrução do que em uma linha de preservar um certo momento, tendo exceções, como a Capela Brennand do Paulo Mendes da Rocha, como o Parque das ruínas no Rio, etc. Tem alguns outros exemplos, mas são poucos, e eu acho que isso levantou muita curiosidade. Além disso ela traz uma reflexão sobre o tempo na cidade, sobre os ciclos econômicos, já que esses abandonos são reflexos de ciclos que acabam em certos bairros, cidades e regiões. E ao mesmo tempo, o fato de ter tido um reconhecimento como o prêmio Oscar Niemeyer, que é atribuído somente a cada dois anos para obras que não podem se candidatar, mas que são indicadas, e ser o primeiro projeto brasileiro que ganha esse prêmio, eu acho que é de uma relevância tremenda, o que me deixa obviamente orgulhoso, mas me deixa também muito feliz pela cidade de Manaus, pela prefeitura: um projeto público, feito com orçamento público, enxuto, em Manaus, que acabou se tornando algo muito bom para o Brasil inteiro e para o patrimônio histórico em geral.
MDC – Há algo relativo ao projeto e ao processo que gostaria de acrescentar e que não foi contemplado pelas perguntas anteriores?
L.T. – Sim, gostaria de acrescentar que esse tipo de intervenção deveria ser muito mais fácil no Brasil, como mencionado anteriormente. Tivemos sete anos e meio de processos de projeto e obra, sendo sete meses de obra, mas a gente teve também cinco processos na justiça, alguns contra a prefeitura e alguns contra minha pessoa física. Foi algo extremamente estressante que creio que não deveria ter acontecido, ganhamos todos os processos, era todo o tipo de acusação, desde acusações políticas deturpadas, até fake news, acusações antiéticas, tivemos de tudo, mas basicamente foram grupo de pessoas que se articularam para tentar fazer com que o projeto não acontecesse, que o que estávamos propondo era um projeto muito fora do comum, do esperado ou regular. Então acho que isso é algo que devemos refletir, sobre essa questão da autoria de um projeto que as pessoas podem não gostar, mas o autor do projeto, além de ter o dever de atender às leis, também precisa ter sua liberdade artística, e me parece que esta noção não está sendo muito conversada no CAU, nos meios arquitetônicos, etc.
Por fim, apesar de ser um processo extremamente difícil e custoso, é um processo que, quando nós vemos a quantidade de prêmios, por um lado, e pelo outro a quantidade de usuários felizes e orgulhosos de usufruir esse edifício, é de se emocionar somente ao passar em frente a ele (risos). Eu acho que é o melhor reconhecimento, e acaba que isso me faz esquecer de todos os problemas, cabelos brancos e processos. Gostaria de finalizar com uma nota de esperança e positivismo, apesar dos pesares.
Obrigado.
projeto executivo
PARTE 1:
ÍNDICE, EXISTENTE, DEMOLIDO x CONSTRUÍDO
28 pranchas (pdf).
7,57mb
PARTE 2:
PLANTA DE LAYOUT, CORTES, FACHADAS, PAISAGISMO, JARDINEIRAS/ JARDINS VERTICAIS, IRRIGAÇÃO, FACHADA INTERNA EM VIDRO
28 pranchas (pdf).
69,97mb
PARTE 3:
PLANTA DE ILUMINAÇÃO, FORRO, CLIMATIZAÇÃO, ELÉTRICA,
LETREIRO FRONTAL, MANUAL DE SINALIZAÇÃO
45 pranchas (pdf).
11,45mb
PARTE 4:
DETALHAMENTO DE ÁREAS MOLHADAS, ESQUADRIAS,
GUARDA-CORPO E BALCÕES
31 pranchas (pdf).
12,99mb
PARTE 5:
RESTAURO DE FACHADAS, PROSPECÇÃO
21 pranchas (pdf).
15,64mb
localização e ficha técnica do projeto
Local: Manaus (AM)
Ano de projeto: 2013 – 2020
Ano de conclusão: 2020
Área Construída: 1.586 m²
Contratante: Manaus Municipality
Arquiteto responsável: Laurent Troost
Time de Arquitetura: Rejane Gaston, Juliana Leal, Nayara Mello, Erick Saraiva, Eloisa Serrão, Victor Marques, Marcelo Costa, Ingrid Maranhão, Eduardo Corrêa, Amanda Perreira, Fernanda Martins, Kauã Mendes
Restauração: Landa Bernardo
Consultoria em História: Centro Cultural Reunidos, Fábio Augusto de Carvalho Pedrosa
Arqueologia: Margaret Cerqueira, Vanessa Benedito
Interiores: Rejane Gaston, Juliana Leal
Luminotécnico: Juliana Leal
Comunicação Visual: Elter Brito
Paisagismo: Nayara Mello, Hana Eto Gall
Construtora: Biapó Constutora and MCA Engenharia
Fotografia: Joana França
Complementares
Estrutura metálica: Marco Antônio de Oliveira
Estrutura de concreto: MPa Engenharia Estrutural
Ar condicionado: LR Engenharia
SPDA: Raimundo Onety
Dados, TV e elétrica: Alah Emir Veronez
Hidráulica: Gerson Arantes Consultoria e Engenharia
Proteção contra incêndios: Andrey Costa Barbosa
galeria
colaboração editorial
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TROOST, Laurent. “Casarão da Inovação – Cassina”. MDC: Mínimo Denominador Comum, Belo Horizonte, s.n., jun-2023. Disponível em //www.28ers.com/2023/06/29/casarao-da-inovacao-cassina/. Acesso em: [incluir data da consulta].